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Diante da distância e da saudade, tempestades de medo e insegurança sopram em ameaças e por muito me sinto nu. É meu único abrigo, veludo escondido, na instintiva pele macia. Sinto falta da sua incontestável graça, do saudoso afago das mãos, o abraço, ainda que junto do peito ainda pulse o vermelho calor incondicional, chama indelével que arde sem se ver. Mas o amor não esmaece com os anos e eu, embora velho, sou eterno pequenino, feito grão de milho, debaixo dos teus olhinhos de coruja.

No meu coração, você não tem um dia só, todos são seus.