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Logo agora que começamos a nos entender melhor, vira as costas e me deixa vil.
Quando nos conhecemos, confesso, armei nosso relacionamento de expectativas diversas, boas e más, umas positivas e outras nem tanto, mas me entreguei, deixei-me levar pelo seu molejo. Pensei que de nós sairiam voluptuosos frutos e que, juntos, seríamos capazes de alçar as glórias da conquista, da alegria. De olhos fechados, sem titubeios, consigo comecei a trilhar mais uma das tortuosas estradas da vida.
E na primeira oportunidade que teve, sei que se deixou levar pela fúria, foi implacável, impiedoso, arrancou uma parte de mim. Parte essa que eu não sabia ser capaz de conviver sem, não sabia o quão doloroso seria existir sem tê-la aqui comigo, junto da minha carne. Mas prometi que a confiança a qual eu havia projetado sobre si não se abalaria e que, de mãos dadas, continuaríamos juntos, independente de quaisquer contratempos. Nosso segundo momento, no entanto, foi muito delicioso. Notícias agradáveis nos rodearam, oportunidades de ouro nos foram oferecidas e momentos singulares nos foram proporcionados. De tudo e todos, soubemos extrair o melhor: trabalhamos, cativamos, amamos, engrandecemo-nos.
É com certo receio, mas enorme satisfação, que eu de si me despeço, 2012. Você, comigo, me fez colher os frutos da virtuosidade, me fez crescer como indivíduo, me ensinou a viver mais leve. Obrigado por tudo que me proporcionou e que venha seu irmão mais novo ser minha nova companhia em minhas futuras aventuras mundo afora.
Adeus, 2012! Seja bem-vindo, 2013! (((: