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Noites quentes de inspiração à varanda. Estacionar ali convoca, em mim, memórias da primeira vez que saímos juntos. Foi incrivelmente inocente o modo como meus pensamentos te abraçavam. Era 11/11/11 e discutíamos, ainda perplexos, sobre os delírios esquizofrênicos do Almodóvar. Estávamos sentadinhos, lado a lado, a ouvir músicas que nos inspiram, que nos cativam. Nossos olhos trocavam flertes, já namoravam, despretensiosos e quase criminosos. Contos de fadas vivenciados à varanda. Uma jura de amor testemunhada pelas estrelas. Duas latinhas de Heineken quase vazias.

Gato por Tigre, acabou a festa na vizinha.