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Tive minha mente perdida em pensamentos, colocando à prova sua própria fidelidade para com o status quo. É tão simples fomentar uma opinião sólida quando não é você quem está coberto pela avalanche de dúvidas. Dia após dia, memória após memória, e as incertezas rodeiam, perseguem, maltratam. É como estar preso na própria armadilha, indefeso e assutado, numa eterna luta consigo mesmo a fim de uma resposta contundente e, quiçá, plausível.

Viver sem expectativas, pra não se ferir. Por mais pastelão que possa soar, aproveitar cada segundo do presente, sem carregar ressentimentos passados ou projetar ânsias ao futuro. Não existe certo e errado, mas sim aquilo que faz ou não sentido à consciência. Apesar das dúvidas, eu hei de acreditar que o destino sinalizará claramente o momento da mudança. Abrir os pensamentos ao branco, ao novo e abrir mão de comportamentos com prazo de validade. Destapar-se ao universalismo.

Vai-e-vem. E mais um ciclo se completa.