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Existe uma razão cósmica pra todos os irônicos acontecimentos do dia-a-dia, seja ela compreensível ou não. Surgem, naturalmente, questionamentos acerca de inúmeros aspectos, se as atitudes tomadas foram sujas, inescrupulosas, os pensamentos, negros, depreciativos. Mas eu acredito em karma, pendências de passagens passadas. É tão mais fácil acreditar que vive-se uma vida plácia e imaculada, culpando o cosmos por todas as intempéries.
Outro aspecto: as aparências. Vive-se cada vez mais para o prazer alheio. Deixar-se influenciar pela opinião de um desconhecido? Basear o quociente de felicidade do subconsciente em extravagâncias? Desde quando o alheio se torna tão responsável pela tua própria substância? Viver para os outros, em função de uma figura, reduz o ser a uma cifra, a um vulto. Disforme, inconstante, obscuro. Um cadáver.
Viver é uma falácia. Mas eu acredito em karma.