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Um abismo que consome, um abismo intransponível, infinito, negro. Sem previsão de salvamento, sucumbem-se em desalento as últimas e resilientes esperanças. O céu se desmancha em tonalidades de cinza e o mar rebenta sua mágoa na ressaca. O núcleo perde calor, lhe secaram os interstícios de escape. O magma dos mortais, sísmico e ávido, já não mais regojiza em fogos de artifício.
Murcha-se ao invés de desabrochar.