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A chegada de um novo ciclo. Mais esclarecedor, mais professor, mais definitivo. Com o pé direito, para afastar os maus agouros e trazer vigor, energia. Adiciona-se à perspicácia, à impavidez, à primazia.

Apaguei minhas velas. Dois e um brancos, decorados com uma borda azul. Ah, e uma gravatinha borboleta! Prefiro tortas a bolos; apaguei minhas velas sobre tortas e não sobre bolos. Fiz um pedido único e verdadeiro: que esse novo ciclo seja infinitamente melhor que o anterior e infinitamente pior que o seguinte. Tem de ser assim, a vida tem de proporcionar experiências mais e mais extraordinárias ano a ano, superando o passado e desvelando as vias ao imprevisto, ao obscuro futuro.

De nada posso reclamar. O saldo dos altos e baixos é sempre positivo. A chegada do novo ciclo foi distinta e inigualável. Melhor que a anterior e potencialmente inferior à sucessora. Tem de ser assim, é a ordem natural dos fatos. Gosto — e muito.

Vinte-e-um… doces vinte-e-um...