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A velha estória do amor platônico que extrapola seus limites e transita, por côncavos e convexos da psique, entre o real e o imaginário. Depressão, arrependimento, desilusão, descrédito, murmúrios, chorumelas e choramingos. O final é sempre igual e previsível—um dejá vù repetido infinitas vezes. Tento me abster de sentimentalismos desnecessários e elos emotivos, mas tem vezes em que a cilada é imprescindível. Cai em minha própria armadilha. Algo me consome, me controla e me usa de trampolim até vontades exóticas, que são novidades ao meu âmago. Sigo um caminho já desbravado e perigosamente irresistível rumo ao fim.

Ora me precipito e dou o primeiro passo, ora peno por pensar demais. Gosto de viver, tentar, testar, experimentar, sentir. Mas entendo que aprender a ponderar e conseguir equilibrar os dois pratos da balança se faz necessário.

Tarefa de casa.