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A saga do coração irrequieto segue cada vez mais firme—juro que não sei porque ainda deixo que os sentimentalismos me afetem tanto. Platonismos são portos seguros da minha infantilidade e não manobras de suprimento emotivo e psicológico. Mas o pior de tudo é fazer e gostar. Ai vem a culpa, o arrependimento, a ressaca em função de algo tão abstrato e improvável. Desilusões. De nada adianta resolver politicamente as pendências se a ânsia por vingança é eminente. Fazer, gostar e se arrepender. Refazer, regostar e se rearrepender? Será que vale correr o risco de tornar-se servo das emoções às custas da culpa? Minha capacidade de julgamento encontra-se infinitamente abaixo dos meus sentimentos.
É forte e me consome. Acho que tenho medo de me apaixonar.