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O destino se aproxima, dia a dia, trazendo consigo inseguranças e incertezas que eu, mesmo plantado no solo do juízo perfeito, temo o pior. Temo julgar e tomar a decisão errada—mais uma decisão errada—que me fará sofrer pelas perdas e remoê-las. Altos e baixos, certos e errados, brancos e pretos são coerentes na vida e, assim, fazem parte dela, porém eu supervalorizo as intempéries. Inexoravelmente. É quase robótico, automático; mas vicissitudes têm uma força tremenda nas minhas concepção pessoal e intolerância.
Faço planos sobre fatos desfocados e isso supre minhas demandas por pensamentos positivos. Essa é minha força, minha crença em mim mesmo. Olho pra trás com ares de saudosismo e arrependimento, mas é a vontade de melhorar que me impulsiona. Acredito em mim, não em minhas ações. Ego e superego travam uma batalha épica pra decidir minha posse, como um prêmio, uma indenização pós-guerra. Realidade
versus perfeição. O presságio de melhoramentos é mais uma miragem do que uma verdade.
Eu espero paciente o dia da mudança. Tolerância, intrepidez, perseverança, confiança, convicção.