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Há quem busque conforto numa religião e creia que a vida é/está funesta e agourenta por motivos de razão superior. Já eu prefiro conferir meu azar às escolhas ingratas e oportunistas e acreditar que sou personagem de um medíocre jogo de escárnio. Da minha existência escalam-se porcas hipotecas, no meu ridículo destino são baseadas as cartas de sorte ou revés, pelo meu caminho constroem-se ambiciosos hotéis de hóspede nenhum. Brinco com o futuro, mas eventualmente sou surpreendido por uma surpresa incoerente, inesperada e, de fato, inapropriada.
Lei de Murphy sempre conspirando contra a harmonia natural do meu universo pessoal.