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Coração e mente. Dois substratos semi-independentes de mim mesmo, cada qual com suas sintonia e lógica próprias. Por mais que meus esforços concentrem-se em fazê-las operar em frequências simétricas, elas, uma a uma, imprimem sobre mim reações tão megalomaníacas e tão opositivas. O coração teme, simpatiza, compadece e acolhe. A mente despreza, pisa, abusa e descarta. Um se impõe pra se fazer presente, o outro pressupõe dependência.
Verdades incontroláveis.